sábado, 22 de janeiro de 2011

Rua dos Condes

RUA DOS CONDES  














«AS HERANÇAS»
No século XVI assentava nesta vasta área o Solar e Quinta de Fernão Álvares de Andrade. Do casamento de uma neta de Fernão Álvares com D. Fernando de Menezes, sobrinho neto do 1º Conde de Ericeira - o qual veio a herdar, título e casa -, o Palácio dos Andrades, da Anunciada, passou para os Menezes .

«A POSSÍVEL EXPLICAÇÃO PARA O NOME DA RUA»
Os Condes de «CASTELO MELHOR» antes de 1755, tiveram o seu primeiro Palácio no sítio que hoje vemos limitado pela Rua dos Condes e pela travessa de Santo Antão. A seguir, pela actual Avenida da Liberdade acima até ao Largo da Anunciada, estendia-se outro Palácio, o dos «CONDES DA ERICEIRA». E, onde temos hoje o Ateneu Comercial de Lisboa, na Rua das Portas de Santo Antão, ficava a morada dos «CONDES DE POVOLIDE».
Natural, portanto, que toda aquela zona ficasse conhecida pelo sítio «dos Condes» e que a rua viesse a tomar o mesmo nome.

«O TEATRO QUE VIROU DEPOIS CINEMA»
Os Condes da Ericeira eram donos da maior parte do sítio onde existe hoje a Rua dos Condes até ao Largo da Anunciada.
Já nessa época, se representava por ali: no Pátio das Hortas dos Condes, iam à cena funções de maior êxito na época, veio porém, o terramoto - e nem os Palácios resistiram.
O Solar dos fidalgos ericeirenses foi destruído pelo terramoto de 1755. Logo no ano seguinte, pensou-se edificar numa parte do terreno um teatro.
O Arquitecto italiano Petronio Manzoni encarregou-se do projecto, foi ali surgindo o chamado Teatro da Rua dos Condes, que começou a funcionar em 1765.
Era uma casa de grandes ambições: lá se cantou ópera durante dezenas de anos.
Um episódio ficou nos anais da pequena história dos escândalos lisboetas - a célebre cantora italiana ZAMPERINI, que aliando uma bela voz à sua bonita figura, era também muito comunicativa e amiga de convívios: alguns elegantes da época perderam-se de amores pela «diva da Rua dos Condes».

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